Polícia é chamada no Brasil para retirar família com crianças de sessão de Kimetsu no cinema

O filme Kimetsu no Yaiba Castelo Infinito acabou gerando polêmica no Brasil! Primeiro tivemos o caso do mijão nos EUA e agora um problema no Brasil
A classificação indicativa de Kimetsu no Yaiba é definida como não recomendado para menores de 18 anos, porém ocorreu uma confusão em uma sessão de cinema na Zona Leste de São Paulo, quando uma mãe tentou levar seus filhos para assistir à produção.
Polícia é chamada no Brasil para retirar família com crianças de sessão de Kimetsu no cinema
Segundo relatos nas redes sociais, a exibição precisou ser interrompida após funcionários da rede Cinemark pedirem a saída de todas as crianças presentes. Uma das famílias se recusou a deixar a sala, o que gerou tumulto e fez com que a Polícia Militar fosse acionada.
Abaixo tem um vídeo publicado no TikTok do ocorrido:
A polêmica em torno da classificação indicativa de Kimetsu no Yaiba começou em setembro de 2025, quando o Ministério da Justiça manteve a restrição para maiores de 18 anos.
A Sony Pictures, distribuidora do filme no Brasil, havia solicitado que a classificação fosse reduzida para 14 anos. Porém, segundo nota publicada no Diário Oficial da União, o pedido foi rejeitado por conta da presença de temas sensíveis, cenas de medo e violência extrema.
Assim, a decisão oficial foi:
Menores de 15 anos não podem assistir ao filme, mesmo acompanhados dos pais.
Adolescentes de 16 e 17 anos podem assistir apenas com autorização dos responsáveis ou acompanhados.
O que aconteceu no cinema em São Paulo
No último sábado (13), durante uma sessão de Kimetsu no Yaiba: Castelo Infinito, uma mãe entrou na sala acompanhada de duas crianças, contrariando a determinação da rede Cinemark.

Segundo a empresa, outras famílias seguiram o mesmo movimento e entraram sem autorização. Diante da recusa em deixar a sala, a exibição foi interrompida por quase uma hora, e a Polícia Militar precisou intervir.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os policiais conversando com a família, enquanto outros clientes pediam para que saíssem. Após a chegada dos PMs, a situação foi controlada, as famílias foram reembolsadas e a sessão retomada.
Nota da Cinemark
Em comunicado oficial, a Cinemark afirmou que cumpre todas as normas estabelecidas pelo Ministério da Justiça e destacou que havia informado previamente, em redes sociais, site, aplicativo e bilheterias, as condições de acesso ao filme.
A rede ainda reforçou que:
A decisão de impedir a entrada das crianças foi baseada na lei.
O objetivo foi garantir a segurança e o cumprimento da classificação indicativa.
Clientes impactados receberam reembolso.
O caso repercutiu fortemente nas redes sociais, com fãs divididos. Muitos apontaram frustração pela restrição alta, já que a franquia sempre teve grande público adolescente.
Vale lembrar que em 2024, no lançamento de Demon Slayer – To The Hashira Training, a classificação foi de 16 anos, o que permitiu maior acesso de adolescentes às sessões.

O Cinemark publicou uma postagem sobre a classificação indicativa do filme:
“Sabemos o quanto vocês estavam ansiosos para embarcar nessa nova jornada com Tanjiro, e entendemos a frustração de quem não vai poder assistir ao filme agora. Esperamos que vocês continuem celebrando esse universo incrível com arte, teorias e tudo que faz essa comunidade ser tão especial.”
E acrescentou: “Clientes de 16 e 17 anos podem assistir ao filme mediante autorização devidamente assinada pelos responsáveis ou acompanhados por eles. O link para o documento está disponível nos destaques dos stories. Já adolescentes de 15 anos ou menos não podem assistir ao filme, mesmo acompanhados pelos responsáveis ou com autorização preenchida”.
Mesmo assim, especialistas defendem que a nova decisão reforça a importância da classificação indicativa, especialmente diante de conteúdos com violência intensa.
via G1
