Pixiv Amplia Restrições de Conteúdo “obsceno” para mais Países

A Pixiv anunciou uma grande atualização em suas políticas de uso, expandindo as restrições de conteúdo para novas regiões. A medida faz parte das chamadas “Restrições para Expressão Saudável em Países e Regiões Específicas”, implementadas originalmente no Reino Unido e nos Estados Unidos em 2024.
Agora, as restrições de conteúdo da Pixiv passam a valer também para países da União Europeia a partir de outubro de 2025, e para Austrália, Canadá e Nova Zelândia a partir de 11 de novembro.
De acordo com o comunicado oficial, essas mudanças foram feitas para adequar o serviço às leis e regulações locais de cada país onde a plataforma é usada. Assim, usuários dessas regiões não poderão visualizar nem publicar certos tipos de obras que entrem nas categorias proibidas.

O que muda com as Novas Restrições da Pixiv?
As novas restrições de conteúdo da Pixiv incluem a proibição de materiais que envolvam pornografia infantil, atos sexuais não consensuais (inclusive em conteúdos gerados por IA e deepfakes), pornografia de vingança, snuff e incesto.
Além dessas categorias específicas, outras regras são mais subjetivas, incluindo a proibição de conteúdo considerado “obsceno”, “inapropriado” ou “ofensivo segundo padrões da comunidade”, especialmente quando o material não tiver valor artístico, literário, político ou científico.

Embora as diretrizes sejam unificadas para todos os países afetados, o nível de rigor na aplicação das regras pode variar conforme a legislação de cada região.
O motivo por trás das mudanças
Segundo a Pixiv, o objetivo principal dessas novas restrições é garantir a conformidade legal e criar um ambiente mais seguro para usuários em todo o mundo. A empresa afirma que outras alterações podem ser feitas futuramente, conforme as leis de cada país mudem.
O comunicado destaca que a plataforma “poderá adicionar novas cláusulas ou ajustes para cumprir com as leis regionais, visando criar um espaço seguro e confortável para pessoas de todas as partes do mundo”.
