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Myjitsu: Otakus não podem Refutar Feministas enquanto isso existir

Otakus não podem Refutar Feministas enquanto isso existir

O site Myjitsu publicou um artigo dia 8 de janeiro chamado: “Otakus não podem Refutar Feministas?”, e fala sobre uma controvérsia que foi iniciada por uma politica que reclamou em seu perfil oficial de uma propaganda que um game de Mahjong estava rodando em uma estação.

Então a matéria deles cita um gênero de histórias que é bastante comum em light novels vindas do Narou (apelido ao site onde é possível escrever webnovels, ReZero e Mushoku Tensei foram publicados primeiramente neste site).

Basicamente eles citam as histórias que tem a “Heroína Escrava”, essas são novels onde o protagonista acaba comprando uma escrava e essa escrava é a heroína principal da história. Um exemplo de uma história deste tipo é Ie ga Moete Jinsei Dou Demo Yoku Natta kara, Nokotta Nakenashi no Kin de Dark Elf no Dorei o Katta.

Nessa novel (que também é publicado em mangá), o protagonista Harold acaba perdendo sua casa num incêndio, sem se importar com mais nada, ele decide ir num leilão de escravas e acaba gastando todo o seu dinheiro ao comprar a escrava Atie.

Atie e Harold passam a fazer missões juntos até que eles tem a primeira de muitas vezes dele, e tem uma cena que Atie diz o seguinte enquanto toca seu colar de escravidão:

“Essa é a prova de que eu pertenço a Harold-sama, eu não tenho desejo de remover isso”

Otakus não podem Refutar Feministas

Otakus não podem Refutar Feministas enquanto Heroínas Escravas existirem?

Então a matéria cita também outros animes que se tornaram bastante populares e que tem heroínas escravas, como The Rising of the Shield Hero. O Myjitsu diz que otakus são divididos nesse tipo de história, falando que tem quem goste mas tem quem não consegue ler histórias assim.

Eles alegam que esses tipos de histórias classificadas como “Exploração Sexual” e que foi definido como um alvo de receber criticas. Nem os games mobile ficam de fora.

Blu ray de Shield Hero nao Consertou NADA 3

O Myjitsu cita os games mobile que apresentam romances baseados em “posições de poder”, por exemplo, em Blue Archive o jogador é o professor das garotas, em Uma Musume nós somos o treinador, em Azur Lane nós pegamos o papel de Almirante.

Porém ao mesmo tempo que o site fala todas essas coisas, eles dizem que não é problema escrever sobre romances baseados em poder, e que a liberdade de expressão garante isso. Porém em relação a “heroínas escravas” é natural que parte do público seja contra.

O Myjitsu então termina dizendo que não “tem escapatória” otakus falarem que “Não se envolvem com exploração sexual”, se referindo as histórias de heroínas escravas, e que “para proteger nosso mundo”, é “necessário confrontar a ética da expressão e sua nocividade”.

No final das contas para eles basicamente enquanto histórias de heroínas escravas existirem, otakus não podem refutar criticas vindas de feministas.

Vamos ver como alguns japoneses reagiram a matéria do Myjitsu?

“Feministas nem percebem que estão sendo refutadas, nem admitem”

“Não tem motivo para os dois grupos entrarem em contato, porque não se tem nada para conversar”

“As Feministas deveriam ao menos distinguir o que é real do que não é”

“Isso é algo, não é sobre discriminação, mas sobre cenário, eu não quero ver esse tipo de coisa em um ponto turístico do Japão”

“Um monte de mangás shoujos são assim também”

“Porque as mulheres não leem mangás onde os homens são escravos?”

via: Nijipoi

Japones Club

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Hoss

Hoss é o criador da Você Sabia Anime, formado em Design, está estudando japonês, talvez coreano, está treinando desenho em uma mesa e começou a fazer lives no Youtube