Pesquisa aponta número considerável de casais japoneses assexuados
A Associação Japonesa de Planejamento Familiar divulgou recentemente uma pesquisa sobre casais japoneses assexuados, ou seja, que vivem sem relações sexuais há um mês ou mais.
A pesquisa mostra que quase metade dos casais japoneses são assexuados. E os motivos dados para tal carência de intimidade foram ”meu parceiro não responde às minhas atitudes”, para os homens, e ”é muito trabalhoso”, para as mulheres.
Pesquisa aponta número considerável de casais japoneses assexuados
Devemos relembrar que o Japão é um dos países que mais sofrem com uma baixa taxa de natalidade, o que nos leva a crer que hoje em dia, os jovens estão optando por uma vida sem um parceiro ou filhos.
Houve até tentativas de governos japoneses como o de Tóquio que chegou a lançar um aplicativo de namoro na esperança de que as pessoas passem a se relacionar mais.
Mas vamos volta à pesquisa sobre os casais japoneses assexuados. A pesquisa teve 3,000 homens e mulheres com idades entre 16 e 49 anos, escolhidos de uma forma aleatória com uma taxa de resposta válida de 26,6%.
Ao observar os resultados, foi descoberto que 48,3% dos casais eram assexuados, um aumento de 1,1% em relação à uma pesquisa anterior realizada em 2016. A taxa de casais que não se relacionam segue aumentando ano a ano desde 2004.
Homens deram motivos que sua parceira ”não responde às suas atitudes” (24,0%), seguido de ”dificuldades pós-parto” (14,7%) e ”é muito incômodo” (12,0%).
Já as mulheres deram os seguintes motivos ”é muito incômodo” (22,6%), ”fadiga no trabalho” (20,8%) e ”relacionado à gravidez ou pós-parto” (13,2%).
E cerca de 80% dos homens responderam que possuem interesse em se relacionar sexualmente, enquanto 40% das mulheres responderam que não estavam interessadas.
A idade média em que as pessoas entrevistadas fizeram sexo pela primeira vez foi de 18 anos. De solteiros entre 18 e 34 anos, 41,4% dos homens e 36,6% das mulheres disseram que nunca tiveram relações sexuais.
O diretor da associação e médico, Kunio Kitamura, comentou: ”Esses resultados provavelmente são devidos a vários estressores sociais. É deifinitivamente possível que essa tendência à assexualidade continue no futuro”.
via Japan Times