Estudo sobre BL diz que Mulheres podem negar sua Identidade Feminina
Estudo sobre BL causa caos no Twitter! Existe um site chamado “BioRxiv” (se pronuncia bio-archive) que serve como um repositório de estudos de ciência biologica, o site foi inspirado pelo site arXiv que é a mesma coisa mas com foco em matemática e física.
Para ter ideia, o site foi usado para a publicação e divulgação de pesquisas da COVID-19 e recentemente ele se tornou assunto porque um artigo que estuda as fujoshis foi publicado nele.
Estudo sobre BL diz que Mulheres podem negar sua Identidade Feminina
Chamado de “Impressões neurológicas da cultura amorosa dos meninos: moldando a identidade da orientação sexual nas jovens mulheres da era digital” o estudo sobre BL foi feito por chineses, da universidade de Henan.
O PDF completo do estudo sobre BL tem 12 páginas e está causando reclamações entre as fãs femininas no Twitter, um trecho do estudo feito pelos chineses diz que:
“Embora as histórias de BL sejam ficticias e idealizada, o risco reside nas jovens desenvolverem uma percepção romantizada ou distorcida das relações homossexuais do mundo real e até mesmo negarem a própria identidade feminina.”.
Entre os principais pontos do estudo, temos as seguintes conclusões:
- A exposição prolongada à cultura Boys’ Love (BL) pode influenciar a percepção neurológica da sexualidade, especialmente entre jovens mulheres. Isso foi evidenciado pelas diferenças nas respostas cerebrais entre fãs e não-fãs de BL.
- A área do córtex pré-frontal ventrolateral direito (rVLPFC) parece desempenhar um papel central na modulação da percepção neurológica aos estímulos BL. Sua ativação diferenciada entre os grupos sugere influência na codificação emocional desses conteúdos.
- A imersão constante em narrativas BL idealizadas pode normalizar relacionamentos homossexuais e até mesmo levar a mudanças na identidade sexual declarada, especialmente quando a exposição ocorre na adolescência, período de plasticidade cerebral.
- É importante que jovens consumam mídia de forma crítica para evitar uma percepção deturpada da realidade. Isso requer educação midiática e possível regulação de acesso a conteúdos BL.
- O estudo contribui para entender como a mídia pode moldar percepções neurológicas e atitudinais, principalmente no público mais vulnerável como adolescentes.
Vale ressaltar que o site permite a publicação de estudos e que os protege com copyright, porém esses estudos são uma “pré-impressão”. um preprint é uma versão de um artigo acadêmico ou científico que precede a revisão formal por pares e a publicação em um periódico acadêmico ou científico revisado por pares.
A pré-impressão pode estar disponível, muitas vezes como uma versão não composta, disponível gratuitamente, antes ou depois de um artigo ser publicado em um periódico.
Algumas publicações no Twitter sobre o estudo de BL:
“Todos os dias vejo pessoas se aprofundando no comportamento fascista. a principal razão pela qual estudos como este ocorrem é para que eles possam tentar encontrar uma marca biológica para descobrir quem são as pessoas “más” e tentar rotular a mídia queer como perigosa”
“Fujos não são nem totalmente bons nem totalmente ruins e embora eu tenha uma grande aversão pelos chatos/rudes… As intenções deste estudo são nojentas. Homofobia e desejo de controlar as mulheres.”
“Uau, o pânico fujo era na verdade o pânico trans em um sobretudo o tempo todo. Estou tão chocado que esta é a minha voz chocada.”
Você pode ler o estudo sobre BL completo aqui,
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