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Entenda a Controvérsia entre Pekora e Pokémon

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Entenda a Controvérsia entre Pekora e Pokémon Emerald

A comunidade otaku foi pega de surpresa recentemente com uma situação inesperada envolvendo a popular VTuber Usada Pekora e a franquia Pokémon.

O caso ganhou força após a Nintendo solicitar a remoção de uma transmissão feita pela integrante da Hololive, levantando suspeitas de que um cartucho hackeado de Pokémon Emerald teria sido utilizado. Entenda a controvérsia entre Pekora e Pokémon e por que ela virou assunto quente nas redes sociais e fóruns de discussão.

Entenda a Controvérsia entre Pekora e Pokémon Emerald: O que aconteceu?

No dia 29 de março, Usada Pekora realizou uma live com o objetivo de encontrar um raro Mew shiny no jogo Pokémon Emerald. A ideia era adquirir diversos cartuchos usados até encontrar um que contivesse o item “Old Sea Map”.

Esse item em Pokemon Emerald permite com que você possa ir para a Ilha Faraway, aonde você pode encontrar o Mew e capturar ele. Você só conseguia obter esse mapa indo a eventos fisicos em 2005, eventos esses realizados apenas no Japão e em Taiwan.

old sea map emerald

Então enquanto Pekora jogava o game em live, fãs japoneses logo perceberam algo estranho, aonde muitos começaram a desconfiar que a o game que Pekora comprou era uma rom hackeada de Pokemon Emerald.

Especula-se que, ao adquirir vários cartuchos de fontes online, Pekora pode ter comprado, sem saber, uma versão modificada ou hackeada do jogo. Isso potencialmente violaria as diretrizes de transmissão estabelecidas pela Nintendo.

Entenda a Controvérsia entre Pekora e Pokémon Emerald

Após os burburinhos nas redes sociais, a COVER Corporation — empresa responsável pela Hololive — buscou orientação direta com a Nintendo. Em resposta, a gigante dos games solicitou a remoção do vídeo da live e reforçou a importância de evitar conteúdos que possam infringir suas políticas.

Entenda a Controvérsia entre Pekora e Pokémon

A situação gerou debates intensos na comunidade de fãs e trouxe à tona a rigidez da Nintendo em relação ao uso de seus jogos em transmissões públicas. Embora não haja confirmação de que o cartucho usado por Pekora tenha sido de fato hackeado, a simples suspeita já foi suficiente para a empresa tomar providências.

Além disso, uma boa parte de “fãs da Nintendo” e “haters da Pekora” tentaram fazer disso uma enorme controvérsia querendo que a Pekora tivesse problemas maiores, como se ela soubesse que o jogo estava hackeado, o que não aconteceu.

Entenda a Controvérsia entre Pekora e Pokémon Emerald

Em comunicado oficial, a COVER Corporation pediu desculpas aos fãs, informou que o vídeo foi tornado privado e garantiu que reforçará medidas educativas para evitar casos semelhantes no futuro.

Hacking em Pokémon: uma prática mais comum do que parece

O caso de Pekora se conecta a um problema maior no Japão: a modificação ilegal de dados de jogos da franquia Pokémon. pegue por exemplo um caso recente, de 2024, foi noticiada a prisão de um homem de 36 anos por alterar dados de Pokémon Scarlet e Violet e vender Pokémon raros hackeados.

Segundo a NHK, o homem oferecia pacotes como “6 Pokémon por apenas 30 dólares” e chegou a lucrar milhões de ienes com a prática, considerada crime sob a Lei de Prevenção à Concorrência Desleal no Japão. A pena pode chegar a cinco anos de prisão ou multa de até 5 milhões de ienes.

No final de 2024 outro caso, dessa vez um homem de 32 anos foi preso por vender cartuchos hackeados de Pokemon Sun, tudo começou quando a polícia acabou encontrando numa plataforma online anúncios assim: “Save com mais de 800 Pokemon”, eles acharam suspeito, então envolveram a Nintendo e rastrearam o vendedor que foi preso.

Esse homem vendia cada rom por 5.200 ienes, a polícia fez com que a Nintendo verificasse cada rom e a empresa confirmou que havia sido modificada, a polícia então foi para a casa dele e confiscou seu computador e mais 37 jogos.


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