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China ta Barrando Animes de Romance Escolar

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China ta Barrando Animes de Romance Escolar

O site Mantan Web publicou uma matéria recente falando sobra como a indústria de animes está “voltando a TV”, já que o streaming aparentemente não está dando o lucro esperado e a China não está se tornando mais uma opção devido as novas regras de censura!

Em abril, canais como TV Asahi e Fuji TV adicionaram novos horários de exibição para animes no final da noite. A estreia de “Mobile Suit Gundam GQuuuuuuX” também reforçou a importância do gênero na TV aberta. Esse movimento marca uma mudança após um período de declínio, quando a venda de DVDs caiu e os animes enfrentaram dificuldades para garantir espaço na televisão tradicional.

O crescimento dos serviços de streaming durante a pandemia e o sucesso massivo de “Kimetsu no Yaiba” ajudaram a consolidar o anime como um gênero popular em diversas faixas etárias. As redes sociais também impulsionaram essa popularidade, permitindo discussões e compartilhamento de conteúdos de forma global.

Apesar disso, a migração completa do anime para o streaming não aconteceu como se esperava. Grandes plataformas como Netflix e Disney+ lançaram dramas exclusivos que se tornaram fenômenos culturais, mas poucos animes conseguiram alcançar o mesmo impacto apenas no streaming. Isso levou os estúdios a reavaliar a importância da televisão aberta na distribuição de animes.

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Para as emissoras, o anime representa uma oportunidade lucrativa, mesmo com a queda na receita publicitária. Sua popularidade internacional possibilita ganhos expressivos através de licenciamentos e produtos derivados. Além disso, a desvalorização da moeda japonesa tornou as vendas externas ainda mais vantajosas.

Por outro lado, os desafios são notáveis. A produção de um anime pode custar até 8 milhões de ienes por episódio, um valor significativamente superior ao de programas de variedades ou séries live-action. Além disso, a produção pode levar anos, dificultando a adaptação às mudanças rápidas da programação televisiva.

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Um dos maiores desafios recentes para a indústria de anime é a crescente censura na China. Durante anos, o país foi um dos mercados mais lucrativos para os animes, proporcionando um fluxo de receita estável para estúdios e distribuidoras. No entanto, mudanças nas diretrizes de censura têm dificultado a comercialização de muitos títulos.

Obras que abordam temas políticos sensíveis ou retratam romances adolescentes estão sendo barradas. Segundo fontes do setor, histórias que envolvem a derrubada de governos ou mesmo relacionamentos amorosos entre estudantes do ensino médio não são mais aceitas. Essa nova política limita drasticamente o número de animes que podem ser licenciados para a China, forçando os estúdios a procurar novos mercados.

Sem o apoio financeiro de um dos maiores consumidores de animes no mundo, muitos estúdios estão reavaliando suas estratégias, investindo mais em mercados ocidentais e explorando novas formas de distribuição. Esse cenário também reforça a necessidade da exibição em TV aberta para garantir um público amplo e receitas mais diversificadas.

O retorno do anime à TV aberta japonesa é uma boa notícia para fãs e produtores. Apesar dos desafios, as novas oportunidades de negócios e a crescente audiência indicam um futuro promissor para a indústria. Com a perda de espaço no mercado chinês, a televisão tradicional pode se tornar ainda mais essencial para a sobrevivência de muitos estúdios.