Autor de Gekiga Girls and Panzer diz que Não Deveria ter feito o Mangá
Sendo uma franquia multimídia, a série Girls & Panzer estreou em 2012 e originou vários mangás, adaptação em light novels, games e muitos produtos, mas talvez tenha um certo mangá de Girls & Panzer que você nunca tenha ouvido falar.
Entre 2017 e 2021 foi publicado o mangá Gekiga Girls and Panzer, com arte do veterano mangaka Kobayashi Motofumi, o mangá teve um total de apenas 18 capítulos e foi publicado na CoroCoro Aniki, é um dos mangás de Girls & Panzer com a arte mais diferente que temos.
Kobayashi Motofumi é um artista que estreou em 1975 como ilustrador, ele ainda acabou trabalhando como um assalariado antes de abandonar seu emprego e virar um mangaka full time.
Autor de Gekiga Girls and Panzer diz que Não Deveria ter feito o Mangá
Ele publicou vários mangás até que em 2017 ele foi chamado para fazer o mangá Gekiga Girls and Panzer, e recentemente ele revelou um fato sobre seu tempo desenhando esse mangá.
Kobayashi Motofumi possui um perfil no site Mond que é um site aonde você pode fazer perguntas e a pessoa responde, e dai um fã perguntou ao Motofumi algo sobre o mangá Gekiga Girls and Panzer.
A resposta dele foi surpreendente, ele disse que a editora imprimiu 10.000 cópias do mangá na sua primeira impressão e que depois duas reimpressões foram feitas, as duas de mais 4.000 cópias, totalizando 18.000 cópias.
Ele contou que a maior parte dos royalites do mangá foram para a Bandai, o que o deixou bastante irritado, ele disse que por volta de 70% do dinheiro foi para a Bandai, ele conta que se soubesse disso antes “não teria desenhado o mangá”.
Sua declaração repercutiu e gerou os seguintes comentários:
“E o produto fracassou.”
“Você é uma pessoa que não lê contratos?”
“Não dá para acreditar que uma empresa razoável não tenha um contrato…”
“No fim das contas, você está usando a roupa de outra pessoa.”
“Você deveria ter perguntado no início, rsrs.”
“Os royalties dos mangás normalmente não são cerca de 10%?”
“Normalmente os royalties são de 8-10%, mas será que 70% disso é retirado como taxa de licença?”
“Será que essa indústria funciona na base de acordos verbais sem contrato?”
“Não, a culpa é sua.”
“Você tem mais de 70 anos e assinou sem ler o contrato direito?”
“Se fossem tirar tanto assim, deveria haver algum aviso prévio.”
“A distribuição do dinheiro não deveria ser discutida antes do contrato?”
“Isso não é possível a menos que você nem tenha visto o contrato…”
“Você não leu o contrato?”
“Por que você não sabia?”
“Não tem contrato nem nada?”
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