App de Namoro com IA faz Sucesso entre Homens Casados no Japão

Os aplicativos de relacionamento mudaram completamente a forma como as pessoas interagem, e agora uma nova tendência chama a atenção: o app de namoro com IA no Japão. Chamado Loverse, o serviço vem conquistando principalmente homens casados na faixa dos 40 anos, que buscam experimentar de forma segura o universo dos encontros virtuais.
Loverse: o App de Namoro com IA no Japão
O Loverse funciona como um aplicativo de relacionamentos tradicional, mas com um diferencial curioso: todos os perfis disponíveis são gerados por inteligência artificial. Os usuários podem se cadastrar gratuitamente ou optar por um plano pago de 2.500 ienes (cerca de 17 dólares) para acessar ainda mais perfis criados pelo sistema.

Apesar disso, a interação não é garantida. Os personagens virtuais possuem rotinas, hobbies e “liberdade” para recusar propostas de conversa, tornando a experiência mais realista.
Por que homens casados se interessam pelo app?
Segundo uma pesquisa da própria empresa, a maioria dos usuários do Loverse são homens casados de 40 e poucos anos. Muitos deles nunca chegaram a usar apps de namoro na vida real, já que se casaram antes dessa tecnologia se popularizar.
Assim, o aplicativo acaba servindo como uma forma de satisfazer a curiosidade e entender melhor esse fenômeno social moderno. De acordo com o gráfico do Loverse, o romance normalmente só está disponível na adolescência e na faixa dos 20 anos, antes do casamento, dos filhos e da velhice acabarem com ele. Mas com o Lovese, o romance e os emojis podem durar para sempre!

No entanto, há quem critique o serviço, considerando-o uma espécie de “traição virtual”. Por isso, cada mensagem do Loverse vem acompanhada de um aviso: “Isto é fictício”. Além disso, se algum usuário mencionar assuntos delicados, como automutilação, é direcionado a serviços de apoio do governo japonês.
As opiniões sobre o app de namoro com IA no Japão são divididas. Alguns comentários online ironizam a iniciativa:
- “Basta falar com o ChatGPT.”
- “Qual o sentido de se dar ao trabalho de se apaixonar por uma IA?”
- “Então é um aplicativo de traição virtual?”
- “Eles já têm simuladores de namoro.”
- “Que mundo estranho em que vivemos.”
- “Será que isso seria considerado traição em um processo de divórcio?”
- “Seria muito legal se houvesse tipo 99 pessoas de IA, mas uma de verdade misturada aleatoriamente.”
- “Não parece vazio?”
Já outros enxergam a prática como apenas uma forma diferente de entretenimento, comparável a jogos ou simuladores de relacionamentos.
via Soranews
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