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Autor de Kagurabachi Enfrentou Dificuldades Financeiras no Ínicio do Mangá

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Autor de Kagurabachi Enfrentou Dificuldades Financeiras no Ínicio do Mangá

O autor do mangá Kagurabachi, Takeru Hokazono, revelou que passou por sérias dificuldades financeiras antes de alcançar o sucesso, agora Kagurabachi é um grande sucesso mundial. Em entrevista à revista The New Yorker, ele revelou que nos primeiros meses após a estreia de sua obra, ele estava no vermelho, mesmo com a popularidade crescente do título.

Autor de Kagurabachi Enfrentou Dificuldades Financeiras no Ínicio do Mangá

Hokazono explicou que, durante três a quatro meses após a serialização de Kagurabachi na Weekly Shonen Jump, todo o valor que recebia pelas páginas era destinado ao pagamento de seus assistentes. Segundo ele, o rendimento inicial não era suficiente para cobrir os custos, e apenas com o lançamento do primeiro volume encadernado conseguiu equilibrar as contas.

Mangá Kagurabachi

Na revista, novos autores recebem em média o equivalente a 140 dólares por página em preto e branco. No entanto, o lucro real só aparece mais tarde, por meio de royalties de vendas, licenciamento e produtos derivados — algo que não é garantido para quem enfrenta o risco constante de cancelamento.

O sucesso inesperado da obra

Quando começou a ser publicado, Kagurabachi foi alvo de piadas online, chegando a ser apelidado de “Morbius do mangá”. Porém, o cenário mudou rapidamente: a obra tornou-se um dos títulos mais requisitados da Shonen Jump e hoje está entre os mangás que os fãs mais querem ver adaptados para anime.

A Shonen Jump é conhecida por abrigar grandes sucessos como Dragon Ball, One Piece e Jujutsu Kaisen. No entanto, a revista também acumula um número expressivo de cancelamentos nos últimos anos. Obras como More than Lovers, Less than Friends (100 capítulos) e Love is Overkill (17 capítulos) não conseguiram se manter. Até mesmo Astro Royale, do autor de Tokyo Revengers, foi encerrado após apenas 50 capítulos.

Autor de Kagurabachi Enfrentou Dificuldades Financeiras no Ínicio do Mangá

Esse cenário preocupa, especialmente porque grandes títulos como My Hero Academia e Jujutsu Kaisen já foram finalizados. Com isso, a responsabilidade de carregar a revista pode recair sobre novas séries como Kagurabachi.

A pressão sobre novos criadores

O caso de Hokazono não é isolado. Rafal Jaki, produtor de Cyberpunk: Edgerunners e autor do mangá No\Name na Shonen Jump+, também relatou a dificuldade em manter sua série no ar. Mesmo após vencer prêmios, sua obra foi cancelada no capítulo 14. Segundo ele, o sistema da revista é direto: se a obra não se tornar um sucesso imediato, é cortada.

Ainda assim, tanto Hokazono quanto outros autores seguem firmes.

via New Yorker


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