Jojo está em Livros Escolares no Japão
A icônica série JoJo’s Bizarre Adventure alcançou um novo patamar de reconhecimento cultural: o trabalho de seu criador, Hirohiko Araki, foi oficialmente incluído nos livros didáticos escolares no Japão. Sim, estudantes do ensino fundamental agora aprendem sobre arte tendo JoJo como referência.
Jojo está em Livros Escolares no Japão: Reconhecimento Merecido
O acontecimento veio à tona após uma mãe japonesa compartilhar no Twitter que ficou surpresa ao ver Jojo no livro de arte de seu filho. Abaixo você confere fotos do livro de arte escolar:
Segundo ela, o autor Hirohiko Araki foi colocado lado a lado com grandes mestres da arte como Vincent van Gogh e Claude Monet. A publicação rapidamente viralizou entre os fãs japoneses, gerando comentários nostálgicos e até cômicos.
A mãe ainda brincou dizendo:
“Falaram de Apolo e Dafne (ao lado do Araki), mas ainda bem que não citaram a Mona Lisa.”
Essa piada remete a uma cena memorável de Diamond is Unbreakable, onde Yoshikage Kira revela ter tido um despertar sexual estranho após ver a Mona Lisa em um livro escolar.
E os fãs foram além: teorias humorísticas surgiram no Twitter sugerindo que Araki seria imortal e que já apareceu nos livros antes — como a própria Mona Lisa ou como Toshizo Hijikata, famoso espadachim japonês.
JoJo como ponte entre o clássico e o moderno
A inclusão de Araki nos livros não é apenas uma homenagem, mas uma estratégia didática. A editora do livro divulgou uma prévia mostrando que o objetivo é fazer os alunos se conectarem com a arte de forma mais próxima. Como os mangás fazem parte do cotidiano dos jovens, a presença de artistas contemporâneos torna o ensino mais envolvente.
Além disso, a arte de Araki é amplamente reconhecida por sua capacidade de combinar o clássico com o moderno. Seus traços únicos, poses dramáticas e referências renascentistas tornaram-se símbolos não apenas do mangá, mas da arte pop japonesa como um todo. Vale lembrar que ele já teve obras expostas até mesmo no Museu do Louvre, em Paris.
Não é exagero afirmar que Hirohiko Araki em livros escolares no Japão simboliza um marco. É o reconhecimento de que mangás podem ser tanto entretenimento quanto forma de arte legítima. E para os fãs de JoJo, isso é mais do que orgulho — é uma prova de que a cultura otaku está cada vez mais integrada ao mainstream japonês.
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