Shueisha Busca Apoio de Google, PayPal e VISA para Identificar donos de Sites Piratas de Mangá
A gigante japonesa Shueisha está em uma missão para identificar e processar os operadores anônimos de sites piratas que oferecem seus mangás ilegalmente. Identificar esses operadores e rastreá-los ao redor do mundo é um processo desafiador e demorado, muitas vezes exigindo anos para finalizar.
Shueisha Busca Apoio de Google, PayPal e VISA para Identificar donos de Sites Piratas de Mangá
Para esse tipo de investigação, a Shueisha recorre aos tribunais dos Estados Unidos, buscando apoio jurídico para obter informações de empresas americanas das quais esses operadores dependem, como Google, PayPal e VISA.
Recentemente, a editora entrou com uma solicitação de autorização em um tribunal da Califórnia, pedindo permissão para coletar dados nos EUA com base na lei 28 U.S.C. § 1782. Com essas informações, a Shueisha pretende processar os infratores no Japão, buscando indenizações por danos.
A investigação revelou que, em abril de 2024, os advogados da Shueisha encontraram vários sites piratas oferecendo links para download ilegal de conteúdo da editora. Muitos desses sites usavam os serviços da Cloudflare, uma empresa americana, que foi obrigada por uma intimação a fornecer informações sobre os operadores desses sites.
A lista inclui domínios como mangakoma01.net, mangarawjp.asia, e spoilerplus.net, que recebem milhões de visitas mensais.
A Cloudflare forneceu informações, incluindo e-mails, contas do PayPal e números de cartões VISA usados para pagar pelos serviços da empresa. Além disso, foram descobertas quatro contas do Google AdSense associadas aos sites piratas, o que oferece mais pistas sobre os operadores.
Com base na Lei Civil Japonesa, Artigo 709, a Shueisha está pronta para processar esses operadores anônimos. A empresa também pretende buscar alívio judicial por violação de direitos autorais e concorrência desleal.
Para isso, a Shueisha solicitou permissão do tribunal americano para obter dados de identificação pessoal, como nomes, endereços e registros de IP armazenados pelo Google, PayPal e VISA.
Essa coleta de dados é limitada a informações essenciais para identificar os infratores, sendo considerada pela Shueisha como de baixo impacto e não intrusiva. Esse esforço contínuo reflete o compromisso da editora em proteger seus direitos autorais contra a pirataria global.
Fonte: TorrentFreak
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