Colegiais Japoneses estão Beijando Menos: Garotas beijam mais que Garotos
A taxa de estudantes japoneses do ensino médio que já experimentaram um beijo ou perderam a virgindade caiu drasticamente em relação aos números registrados no início dos anos 2000.
A cada seis anos, a Associação Japonesa de Educação Sexual realiza a Pesquisa Nacional sobre o Comportamento Sexual dos Jovens. O estudo, que abrange estudantes do ensino fundamental, médio e universitário, revelou recentemente uma queda significativa na intimidade física entre adolescentes do ensino médio, especialmente em relação aos beijos.
De acordo com os dados preliminares da pesquisa mais recente, o nível de experiências com beijos entre adolescentes voltou a patamares observados há quase 30 anos.
Colegiais Japoneses estão Beijando Menos: Garotas beijam mais que Garotos
Essa nona edição da pesquisa, realizada entre agosto de 2023 e março de 2024, contou com a participação de 12.562 jovens, incluindo 4.627 estudantes do ensino fundamental, 4.321 do ensino médio e 3.614 universitários.
Os resultados mostram que apenas 22,8% dos meninos do ensino médio já beijaram alguém, uma queda acentuada de 11,1% em comparação com o levantamento anterior de seis anos atrás. Entre as meninas, o declínio foi ainda maior, com 25,7% relatando ter beijado alguém, uma redução de 13,6% em relação aos 39,3% da pesquisa anterior.
Embora não esteja claro se essa disparidade entre os gêneros se deve ao fato de alguns meninos terem beijado mais de uma garota ou se as meninas tendem a beijar pessoas fora do ambiente escolar, a pesquisa evidencia uma mudança considerável nos hábitos de intimidade entre os jovens.
Comparando com os picos observados em 2005, onde cerca de 45% dos meninos e 50% das meninas já haviam beijado alguém, os números atuais mostram que apenas cerca de 1 em cada 4 adolescentes do ensino médio passou por essa experiência.
Em relação às relações sexuais, os números também caíram, com apenas 12% dos meninos e 14,8% das meninas relatando já terem feito sexo, representando aproximadamente metade dos índices de 2005.
Os pesquisadores acreditam que a pandemia de coronavírus possa ter desempenhado um papel importante nessa redução, ao introduzir protocolos que desincentivavam o contato físico, além de mudanças no cotidiano escolar.
No entanto, entre estudantes universitários e de ensino fundamental, essas taxas permaneceram estáveis. As interrupções nas atividades presenciais, somadas ao aumento da presença dos pais em casa devido ao teletrabalho, podem ter dificultado ainda mais as oportunidades de interações físicas entre os adolescentes.
via Soranews
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